À Conversa com... Marco Rodrigues

À Conversa com... Marco Rodrigues

 " Acima de tudo era um sonho, tal como tem qualquer árbitro desde que inicia carreira."

  

1.      Como e porquê decidiste ser árbitro?

Inicialmente decidi tirar o curso para aprofundar conhecimentos.
Após ter tirado o curso fui arbitrar uns jogos com o João Adónis e com o Carlos Pedro, que me foram­ dizendo que tinha algum jeito e fiquei…

2.      O futsal sempre foi a 1ª opção? Quais são as principais diferenças entre apitar futsal e futebol de 11? O que te levou a optar pelo Futsal?

Comecei a arbitrar futebol 11 com o Renato Gonçalves, mas arbitrava futsal em torneios, nomeadamente no “Torneio Primavera”, que muito me entusiasmava. Em termos distritais comecei a arbitrar futsal com o Vítor Rodrigues, o que me ajudou a aprender muito e crescer rápido em termos de arbitragem. Após esse desenvolvimento fui para os Nacionais onde fiz equipa com o Carlos Pedro, que é um grande amigo e fez aumentar a paixão pelo futsal.
Relativamente à segunda questão, o futsal obriga a uma maior concentração e a uma frescura física.

3.      Alcançaste dois primeiros lugares, dois anos consecutivos, na 3ª e 2ª categorias. A que se devem estes resultados?

Eu alcancei dois primeiros lugares mas com dois anos de diferença, o ano passado fui 17º classificado.

4.      Chegar à primeira categoria é um sonho ou era algo já esperado?

Acima de tudo era um sonho, tal como tem qualquer árbitro desde que inicia carreira.

5.      A quem queres dedicar esta subida?
À família e à Namorada, à minha equipa, Silvério Sousa e José Quelhas (que foram fundamentais neste êxito), e ao Sr. Ferreira que tanto me tem ajudado ao longo destes anos de futsal nacional.

6.      Quais são/foram as tuas grandes referências na arbitragem?
João Adónis, Carlos Pedro, Vítor Rodrigues e Renato Gonçalves.

7.      Quais os momentos mais marcantes até agora, quer pela positiva, quer pela negativa?
Pela positiva são as subidas de divisão que encaro como apostas ganhas e reconhecimento de valor. Quanto aos momentos negativos tento não pensar neles.

8.      Muitos dizem que a arbitragem é o parente pobre do futebol/futsal. Concordas?
A arbitragem foi o parente pobre durante muitos anos, mas ao longos dos tempos foi ganhando o seu espaço e reconhecimento.

9.      Mudavas alguma coisa no processo de subidas e descidas de árbitros?
Deixo isso para quem é responsável por essa área.

10.   Não sei se podes/queres falar sobre este assunto. Qual é a tua opinião acerca da descida do ex-Árbitro Internacional António Cardoso – uma referência para muitos árbitros de futsal.
O Cardoso além de um excelente árbitro é uma excelente pessoa, que muito me aconselhou, é sem duvida um grande valor na arbitragem portuguesa e a sua descida é uma perda para a primeira divisão.

11.   Como vês o actual estado geral da arbitragem portuguesa, nacional mas sobretudo distrital? (recrutamento, formação, organização/estrutura e qualidade dos árbitros)
A arbitragem do Nacional é uma realidade um pouco diferente da nossa, pois no nacional os árbitros já se aperceberam que é necessário trabalhar muito. Em termos distritais, alguns árbitros ainda só trabalham ao sábado e domingo, o que faz a arbitragem distrital estar mais fraca.

12.   Voltando a ti, qual é a tua expectativa para a próxima época?
Fugir aos últimos cinco lugares e alcançar a manutenção.

13.   Alcançado o escalão máximo do futsal português, quais são os objectivos a curto e médio prazo?
Manter-me lá durante muitos anos. A médio prazo ter um colega da Guarda comigo.

14.   Mensagem para os visitantes do site.
Principalmente aos Árbitros , trabalhem, esforcem-se, dediquem-se, pois vale a pena e é compensador.

15.   Usando uma questão do site RefereeTip, que questão nunca te colocaram mas à qual gostarias de responder?
Não vejo nenhuma em especial, com particular interesse.

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