Carlos Esteves faz balanço positivo da Formação

20-05-2010 17:16

 

                                       

Depois de cinco dias de trabalho em Tomar, o Presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, Carlos Esteves, fez um balanço da primeira acção de formação para Instrutores e Monitores nacionais de Futebol que decorreu em Portugal, com o alto patrocínio da FIFA.

Realçando a importância da actualização de conhecimentos dos formadores de árbitros, Carlos Esteves agradeceu a colaboração de Steve Bennett, instrutor da FIFA e antigo árbitro internacional inglês, e a participação de todos os formandos.

fpf.pt: Como surgiu esta oportunidade de realizar uma acção de formação para Instrutores e Monitores nacionais?
Carlos Esteves (CE): No ano passado, também pela primeira vez em Portugal, realizámos um curso de Mentores e Talentos que, para além de um representante da UEFA, contou com Vítor Pereira, Nuno Castro, João Jorge Pombo, João Nuno Pacheco, Olegário Benquerença,
Sérgio Guerreiro e Tomaz Morais como formadores. A acção foi um sucesso e no relatório final demonstrámos vontade em dar continuidade à formação dos nossos formadores e formandos. Fizémos a proposta à FPF, que, por sua vez, apresentou a proposta à FIFA para organizar esta acção.
Fomos pioneiros nas duas acções e tudo correu da melhor forma, como tínhamos perspectivado.

fpf.pt: Quais os objectivos que moveram a organização?
CE: Aquilo que nos moveu e nos move diariamente é a vontade de querer melhorar a Arbitragem nacional. Quando soubemos que a FIFA fazia este tipo de formação, quisemos trazê-la para o nosso país para que os instrutores que trabalham com a FPF e a Liga pudessem estar bem preparados e tivessem um leque alargado de conhecimentos para formar os nossos árbitros. No fundo, queremos contribuir para a melhoria do nosso futebol, que beneficia directamente da arbitragem de topo que tentamos criar.

fpf.pt: Como foi feita a selecção dos participantes?
CE: Desde o primeiro momento que quisemos garantir a representatividade de todas as associções, de Norte a Sul do país, para tornarmos a acção democrática, abrangente e beneficiar todos os intervenientes, por isso foram convidados os representantes de todas as associações.
No decorrer da acção, esta representatividade chegou a ser destacada pelo próprio formador da FIFA, Steve Bennett.

fpf.pt: No final destes cinco dias, que balanço faz?
CE: Só posso fazer um balanço positivo, foi uma experiência verdadeiramente enriquecedora. O apoio do Steve Bennett foi extraordinário e só posso agradecer à FIFA, não só pela presença deste excelente formador, como pelos materiais que nos enviou.
As sessões decorreram de forma muito positiva, com os formandos a participarem activamente e a demonstrarem bastante interesse pelo que lhes foi transmitido. Devo agradecer, também, a colaboração do Dr. Nuno Castro, que coordenou a acção, dos Professores João Dias e Jorge Pombo, que contribuíram para o sucesso desta acção, que, por sua vez, contribuiu para melhorarmos o nível dos nossos Instrutores e Monitores.
Espero que estes conhecimentos sejam, agora, transmitidos a cada um dos seus formandos.

fpf.pt: É uma experiência a repetir?
CE: É, sem dúvida. Se tivermos possibilidades, tudo farei para que, junto da FIFA, possamos repetir a experiência. É muito importante continuarmos a apostar na actualização dos nossos quadros de arbitragem, permitir que alarguem horizontes, que beneficiem o nosso futebol e, para isso, temos de começar de base, temos de apostar na formação dos próprios formadores. Queremos ter árbitros de topo, a todos os níveis.

 

Fonte: FPF